No mês que a Igreja brasileira dedica às vocações e já envolvidos na campanha política para as próximas eleições, eu me pergunto:
- Cadê os/as políticos/as vocacionados/as?
- Quem estragou definitivamente a política profissionalizando-a?
- Por que os/as políticos/as olham mais para o seu emprego (e salário) que para o serviço público que prestarão?
- Quem pode sonhar com um país melhor se seus dirigentes e representantes só olham seu próprio umbigo?
- Como confiar o nosso futuro nas mãos destes profissionais do lobby, da imagem, da vida boa, cuja lei é “trabalha pouco e recebe muito”?
Quando os meios para o bem comum se transformam em fins e os representantes do povo viram “funcionários/as”, podemos dar por morta a democracia.
Quem deveria servir para atender as necessidades e os direitos da sociedade, trabalha focado num único objetivo: ocupar um lugar dentro das estruturas de poder para poder garantir sua vida e seu futuro individual.
As estruturas, quando absolutizadas, matam a criatividade e desprezam a dignidade da pessoa. O poder corrompe os mais nobres corações e deixa apodrecer os melhores sonhos.
Será possível, algum dia, uma política diferente, melhor? Acho que com os/as atuais profissionais da política não dá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário