Como onda violenta
Que arrasta o fundo
E faz borbulhar a pele
Como tornado repentino
Que arrasa a superfície
E arranca pela raiz a vida
Como tempestade de verão
Que engole a luz do dia
E transforma o céu em mar
Assim são a raiva e a impotência
Que habitam no coração ferido
Quando a mentira e a ofensa
Tomam conta do mundo
Afastando-nos dos sonhos
E condenando-nos ao pranto
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