A alma sedenta
Não vive de promessas
Nem de ilusões vãs
Farta de formalismos
Não aceita mais falsidades
Nem palavras artificiais
Sempre insatisfeita
Procura nos fundos
O que a aparência esconde
A alma que degustou o céu
Não se satisfaz com mixarias
Nem com sonhos de fumaça
A alma sedenta
Nunca abandonará sua busca
De outras águas e outros beijos
Com quem forjar abraços
Que nos devolvam a vida
E nos aproximem do eterno