Procuremos na memória
O frescor que nos roubaram
A alegria sequestrada
E a esperança clandestina
E quando chegarem, porque virão
Os semeadores de trevas
Que não se atemorizem
Os rebentos do nosso amor
Os brotos da vida
Que vamos tecendo
Na trama dos nossos medos
No tear das nossas sombras
Procuremos no horizonte
O céu que nos foi prometido
Acariciando esta terra
Que abraça nossas lutas
Procuremos na distância
O encontro definitivo
Que aliviará nossas penas
Como bálsamo para as feridas
Procuremos no presente
A razão dos nossos esforços
Que aquecerá o nosso sangue
Quando a noite se faça eterna
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