Por sonhar com estrelas impossíveis
Por desenhar florestas no deserto
Por perguntar aos ventos
Quem causou esta barbárie
Me chamarão de louco
Por erguer o rosto ao chegar a tempestade
Por resistir em silêncio agravos e calúnias
Por semear no crepúsculo
Harmonias íntimas de amor e de luta
Me chamarão de louco
Por confiar ainda na bondade humana
Por esperar cada noite o renascer do dia
Por proclamar aos gritos
Que a vida está viva no coração da gente
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