Delicada e indefesa
a pequena flor brotou
Com esforço e sofrimento
desdobrou-se para ver o sol
Entre espinhos, ventos, chuvas
o seu perfume exalou
Não temas!
Cochichou a terra.
Não renuncies!
Vozeou o sol.
E uma humilde borboleta,
no seu gracioso vagar
Aproximou-se com carinho
e num sussurro declarou
Sonha, luta, ama!
Não tens limites, senão o céu
Eu serei tuas asas
quando o fogo ameaçar
Eu serei teu fôlego
quando a seca te abafar
Eu te darei minha vida
quando o vento te arrancar
e num abraço eterno
nos fundiremos no amor
Ainda bem que o poeta adormecido, renasceu...Maravilha!!!! Agora não sei se estou apaixonando pelas poesias ou pelo poeta...
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