Abre por favor a mão
E recebe com cuidado nela
As lágrimas do meu quebranto
Guarda nela este abatido espírito
Que sem bússola nem mapa
Vaga errante pelos ares
Sem perceber o chão que o alimenta
Abre a mão com delicadeza
E acolhe com carinho nela
Este coração atribulado
Perseguido pelos repetidos fracassos
Castigado por incontáveis fraquezas
Este coração atormentado
Pelas sombras dos próprios medos
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