Deixando a pele em cada passo
Arrastando a vida em cada ocaso
Recolhendo o sangue de cada luta
Aprenderei como sempre sofrendo
Voltando para casa exausto e ferido
Depois de enfrentar tempestades e iras
Depois de vagar entre espinhos e pedras
Aprenderei mais uma vez sofrendo
Tragando sem reclamo as raivas
Cuspindo aos prantos o orgulho
Guardando no silêncio os medos
Aprenderei mesmo sofrendo
E erguerei novamente meus punhos
Semeando aos ventos meus versos
Até florescerem na consciência do mundo
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