quando a noite te abrace com seu hálito funesto
e um frio mórbido abafe teu grito eterno
quando o medo ofusque teu coração meigo
e espessas nuvens escuras pressagiem tormento
quando as flores noturnas poluam teus sonhos
e as estrelas se contorçam num cintilar de prantos
quando as trilhas se percam entre pedras e espinhos
e as sombras proclamem assustadores augúrios
canta!
canta o canto da lua e dos mundos
o canto que não tem limite nem motivos
canta!
canta os ritmos da terra e dos povos
os ritmos sofridos de ancestrais anseios
canta!
canta a melodia do vento e dos mares
a melodia do sangue vertido em amores
24 de novembro de 2010
21 de novembro de 2010
Uma ferida abriu-se no meu peito
Uma ferida abriu-se no meu peito
Uma fenda de dor e tristeza
E como um vulcão, expele de mim
O que me sustenta e anima
A esperança que me mantém firme
Acordando minhas forças para a vida
Impulsionando-me a novos voos
E me libertando dos erros de cada dia
A confiança na vida e nos sonhos
Que me ampara nas tempestades
Firmando os pés e os ânimos
Na bondade e beleza das novidades
O amor pelo que faço e pelo que posso ser
Pelas pessoas que comigo lutam
Pelos esforços que darão seus frutos
Pelas vidas que silenciosamente se doam
Uma ferida abriu-se no meu peito
Uma incisão de frustração e agonia
Por onde entrou, sem licença, o medo
E fugiu, deixando só remorso, a alegria
Uma fenda de dor e tristeza
E como um vulcão, expele de mim
O que me sustenta e anima
A esperança que me mantém firme
Acordando minhas forças para a vida
Impulsionando-me a novos voos
E me libertando dos erros de cada dia
A confiança na vida e nos sonhos
Que me ampara nas tempestades
Firmando os pés e os ânimos
Na bondade e beleza das novidades
O amor pelo que faço e pelo que posso ser
Pelas pessoas que comigo lutam
Pelos esforços que darão seus frutos
Pelas vidas que silenciosamente se doam
Uma ferida abriu-se no meu peito
Uma incisão de frustração e agonia
Por onde entrou, sem licença, o medo
E fugiu, deixando só remorso, a alegria
16 de novembro de 2010
O nascimento de uma flor
Delicada e indefesa
a pequena flor brotou
Com esforço e sofrimento
desdobrou-se para ver o sol
Entre espinhos, ventos, chuvas
o seu perfume exalou
Não temas!
Cochichou a terra.
Não renuncies!
Vozeou o sol.
E uma humilde borboleta,
no seu gracioso vagar
Aproximou-se com carinho
e num sussurro declarou
Sonha, luta, ama!
Não tens limites, senão o céu
Eu serei tuas asas
quando o fogo ameaçar
Eu serei teu fôlego
quando a seca te abafar
Eu te darei minha vida
quando o vento te arrancar
e num abraço eterno
nos fundiremos no amor
a pequena flor brotou
Com esforço e sofrimento
desdobrou-se para ver o sol
Entre espinhos, ventos, chuvas
o seu perfume exalou
Não temas!
Cochichou a terra.
Não renuncies!
Vozeou o sol.
E uma humilde borboleta,
no seu gracioso vagar
Aproximou-se com carinho
e num sussurro declarou
Sonha, luta, ama!
Não tens limites, senão o céu
Eu serei tuas asas
quando o fogo ameaçar
Eu serei teu fôlego
quando a seca te abafar
Eu te darei minha vida
quando o vento te arrancar
e num abraço eterno
nos fundiremos no amor
4 de novembro de 2010
De nomes repleto
Quando a noite se aquieta e o silêncio me invade,
quando a escuridão nos obriga a esse tempo de espera,
sozinho, tateando, visualizo seus rostos, me surgem mil nomes.
São meus amores, que me acompanham e velam,
que me arrulham e ninam, com cantos de memória,
com melodias gravadas no íntimo da minha história,
me devolvendo a identidade no caminho perdida.
São meus amores, que me lembram que vivo,
que me devolvem aos antigos caminhos
e me abrem a novas paisagens, dizendo: “adiante!
sempre além, pois no extremo, no topo, alguém nos espera”.
São meus amores, com quem saboreio a vida,
que me mostram a profundeza e largura do sentir humano,
que me enchem e transbordam sem fraude nem mercado,
que, caladinhos, tecem o mundo com fios de afeto.
São meus amores, que me lançam ao mundo,
me oferecendo o rumo, a mão e o alento,
transformando em direito o que até agora foi um luxo,
afirmando que o amor é possível graças Àquele que nos amou primeiro.
quando a escuridão nos obriga a esse tempo de espera,
sozinho, tateando, visualizo seus rostos, me surgem mil nomes.
São meus amores, que me acompanham e velam,
que me arrulham e ninam, com cantos de memória,
com melodias gravadas no íntimo da minha história,
me devolvendo a identidade no caminho perdida.
São meus amores, que me lembram que vivo,
que me devolvem aos antigos caminhos
e me abrem a novas paisagens, dizendo: “adiante!
sempre além, pois no extremo, no topo, alguém nos espera”.
São meus amores, com quem saboreio a vida,
que me mostram a profundeza e largura do sentir humano,
que me enchem e transbordam sem fraude nem mercado,
que, caladinhos, tecem o mundo com fios de afeto.
São meus amores, que me lançam ao mundo,
me oferecendo o rumo, a mão e o alento,
transformando em direito o que até agora foi um luxo,
afirmando que o amor é possível graças Àquele que nos amou primeiro.
4/11/2010
Assinar:
Postagens (Atom)