4 de julho de 2011

Sem deter o passo

Ascende
Eleva o espírito
Respira fundo os nomes e os rostos
Abraça tuas sombras
E continua a caminho
Que nada detenha teu ímpeto
Que ninguém abafe teu canto
Uma plêiade de sonhadores te espera
Deixa te aconchegarem com afeto
Deixa te alimentarem com respeito

Corre até perfurar os ventos
Até fusionar os medos
Até diluir o horizonte no eterno
Não olhes as pedras nem os muros
As estrelas guiarão teu curso
Meus versos acompanharão teu esforço

E quando sintas que o fim se afasta
Que a esperança enfraquece
E o passado estagnado refreia o passo
Lê e canta os sons do coração
A memória das carícias
Que aguçaram os sentidos
E aqueceram nossos gelos
Resgata os sonhos adormecidos
E os projetos postergados
E confia cegamente
Na mão firme que sustenta tua vida
No amor que te recebe cada noite
E nesta alma que por ti vela

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