16 de novembro de 2010

O nascimento de uma flor

Delicada e indefesa
a pequena flor brotou

Com esforço e sofrimento
desdobrou-se para ver o sol

Entre espinhos, ventos, chuvas
o seu perfume exalou

Não temas!
Cochichou a terra.

Não renuncies!
Vozeou o sol.

E uma humilde borboleta,
no seu gracioso vagar

Aproximou-se com carinho
e num sussurro declarou

Sonha, luta, ama!
Não tens limites, senão o céu

Eu serei tuas asas
quando o fogo ameaçar

Eu serei teu fôlego
quando a seca te abafar

Eu te darei minha vida
quando o vento te arrancar

e num abraço eterno
nos fundiremos no amor

Um comentário:

  1. Ainda bem que o poeta adormecido, renasceu...Maravilha!!!! Agora não sei se estou apaixonando pelas poesias ou pelo poeta...

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